quarta-feira, 17 de março de 2010

TRINIDAD DE CUBA

A segunda cidade mais antiga do país, Trinidad de Cuba conserva até hoje um ar colonial, e se ignorarmos os carros mais modernos que andam pelas ruas, é possível dizer que estamos fazendo uma viagem no tempo.

Na companhia do Daniel, um amigo que fez o curso na escola junto comigo, passei dois dias nessa pequena cidade bem próxima ao litoral banhado pelo Mar do Caribe. Fiquei hospedado na casa da dona Esther (aquela onde as velhinhas se reuniam a noite para assistir a novela), e a comida servida ali foi uma das melhores que experimentei em Cuba. A experiência foi muito legal, porque deu bem para sentir a vida de uma família do interior, ao qual eu fui sempre acostumado aqui no Brasil. A casa da dona Esther , tal qual a casa da minha avó no interior do Rio Grande do Sul, estava sempre cheia de gente – filhas, genro, netos, amigos, vizinhos – e foi possível trocar boas idéias ali.

No primeiro dia conhecemos boa parte da cidade e paramos num bar para tomar cerveja e acabamos dividindo a mesa com alguns cubanos que tomavam rum, e ficamos por ali um bom tempo batendo papo e trocando idéias sobre Brasil e Cuba. O grande interesse deles, como não poderia deixar de ser, era na mulher brasileira, principalmente nas mulatas.

No segundo dia fomos até Ancón, uma das melhores praias da região e passamos o dia por lá. Foi nesse dia que encontrei um grupo de argentinos tomando chimarrão e pude amenizar minha crise de abstinência enquanto conversávamos sobre política e cinema.

A praia de Ancón também tem águas transparentes e no mesmo tom azulado da que conheci em Havana. Aproveitei esse dia para dar conta de outro vício meu: nadar.

Na quarta-feira depois do almoço nos despedimos da dona Esther e de toda sua turma, e voltamos para Havana.







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