terça-feira, 24 de novembro de 2009

UM VESTIDO E UM AMOR

Esse é um dos curtas do Ficção Viva, que estreia amanhã.
Com Nana Rodrigues, Rossana Ceres, Greice Barros, Alessandra Flores e Zé Ronaldo Ribeiro.
Roteiro de Luciano Coelho, Fabiola Melo, Edenilson Almeida e Guilherme Empke.
Direção de Luciano Coelho.
Vou deixar que eu trailer fale por mim.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LANÇAMENTO DO PROJETO FICÇÃO VIVA

Durante quase um ano estive envolvido em um projeto de produção cinematográfica, patrocinado pela Petrobrás, chamado Ficção Viva. O projeto foi idealizado e coordenado pelos cineastas Luciano Coelho e Marcelo Munhoz e compreendeu três etapas: formação, pesquisa e produção. Foi uma grande oportunidade, onde pude desenvolver e aperfeiçoar minhas habilidades na área de roteiro, em um projeto que teve como foco a produção de ficção com base em elementos de documentário, calcada em uma pesquisa detalhada sobre o universo escolhido pelos próprios participantes: a relação das pessoas com objetos.




Foi um período de atividade intensa, em que meu tempo livre praticamente se reduziu a zero (afinal não é fácil acumular uma jornada de trabalho de 8 horas diárias com um projeto dessa dimensão), mas passado esse tempo consigo perceber que o resultado foi extremamente positivo e saio desse projeto com a sensação de ter agregado uma série de conhecimentos novos que me fazem ter a certeza de que valeu a pena todo esse esforço.


Valeu também pelo contato com os demais integrantes do projeto, onde foi possível muita troca de experiências, de idéias e também de energia. A vontade de fazer dar certo, por parte de cada um, foi um dos pontos altos. Houve muita dedicação por parte de atores, realizadores e roteiristas e os momentos de interação entre esses três eixos proporcionaram um diferencial ao projeto.


Foi fundamental para a criação dos roteiros dos três curta-metragens o processo de construção coletiva que roteiristas e atores empreenderam, com muita improvisação, intercâmbio de idéias, muita colaboração mútua, até se chegar ao resultado definitivo.


Com relação a “Retrato de Família”, o curta do qual fui um dos roteiristas, ainda tive a oportunidade de acompanhar parte do processo de decupagem do roteiro e participar das gravações como assistente, trabalhando com continuidade. Durante duas semanas passei os dias (e algumas noites) enclausurado em um apartamento no centro de Curitiba, acompanhando de perto o roteiro ganhar vida pelas mãos dos realizadores e pelo corpo e a alma dos atores. Todo o aprendizado desses dias foi muito superior ao cansaço físico que todos sentiram após mais de 12 horas de trabalho em algumas diárias.


Agora, às vésperas da estréia dos quatro filmes produzidos no projeto (além dos três curtas há ainda um documentário sobre o universo pesquisado), a expectativa é grande. Falta pouco para ver todo o esforço convertido em uma realidade, ainda que imaginária, na tela do cinema.






quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CHEGOU A NOSSA VEZ


Hoje, 19 de novembro, entrou em vigor em Curitiba a Lei Municipal nº 13.254, mais conhecida como Lei Antifumo. Motivo de polêmica em outras cidades do país, onde já foi implantada, por aqui a coisa não é diferente. Fumantes de um lado, defendem sua liberdade de acender o cigarro quando bem entenderem, não-fumantes de outro, defendem o direito de preservar sua saúde e não serem submetidos à desconfortável e prejudicial fumaça. Eu, que faço parte do grupo dos não-fumantes, estou vibrando com essa lei. Finalmente nós, os não-fumantes, não seremos mais obrigados a respirar a fumaça do cigarro dos outros nem a voltar para casa com “cheiro de balada” nas roupas.


Defendo a liberdade de cada um escolher entre fumar ou não fumar, mas acredito naquela máxima que diz que a liberdade de um acaba quando começa a do outro. Ou seja, se alguém escolhe prejudicar sua própria saúde ao ingerir nicotina, alcatrão e mais um monte de substâncias tóxicas e cancerígenas, tem que ter em mente que outras pessoas fazem a escolha contrária, ou seja, não inalar essas substâncias, e portanto não devem ser expostas ao produto da vontade dos outros. Para essa situação deve prevalecer o bom senso, ou seja, a preservação da saúde em primeiro lugar.


No último sábado já pude perceber a diferença que faz a ausência do cigarro. O Crossroads, um bar aqui de Curitiba que eu costumo frequentar, se antecipou à lei e um final de semana antes já havia montado uma estratégia para evitar o consumo de cigarro dentro do estabelecimento.


Apesar dos bons ventos trazidos com essa nova lei, é preciso ficar antenado. Como as fiscalizações para cumprimento de leis no Brasil duram pouco tempo e logo tudo volta a ser como era antes, é preciso que os não-fumantes façam valer seus direitos, fiscalizem e não deixem de denunciar quando perceberem alguma irregularidade. A Prefeitura Municipal de Curitiba disponibiliza dois canais para que sejam efetuadas denúncias de descumprimento da lei, a central 156 e o telefone 0800 644 0041.


Quem sabe essa lei não abra precedentes para outras, como por exemplo uma que estabeleça multas para quem, depois de fumar, joga a bituca no chão, como se não fosse lixo e não merecesse ir para o seu devido lugar.


Chegou a nossa vez. Felizmente as coisas estão mudando!



terça-feira, 10 de novembro de 2009

INDIGNAÇÃO

Os acontecimentos políticos do Rio Grande do Sul tem me feito refletir acerca da capacidade de discernimento das pessoas e da consciência política de cada um. Há quatro anos atrás, na época da última eleição para governador, eu pensava em como as pessoas não conseguiam perceber que a tal Yeda Crusius era uma armadilha pro povo gaúcho? Infelizmente a maioria dos eleitores não percebeu e acabou colocando dentro do Piratini aquela que seria uma das piores governantes que o Estado já teve.

Que tipo de governo é esse? Há poucos dias nossa ilustre governadora manifestou ser favorável ao incremento salarial de desembargadores, juízes, procuradores e promotores de justiça do Estado e ainda dos conselheiros do Tribunal de Contas. A declaração causou constrangimento inclusive entre deputados da base aliada. No dia seguinte fico sabendo da proposta que a governadora apresentou para o funcionalismo. É de conhecimento de todos que a Brigada Militar do Rio Grande do Sul tem os piores salários do país. Quando fazia campanha eleitoral, a Sra. Yeda prometeu que iria dobrar o salário dos soldados. Mas até agora isso não aconteceu. Para que o salário dos soldados gaúchos se igualem aos do Rio de Janeiro (os penúltimos da lista) seria necessário um aumento de cerca de 40%, bem além do percentual proposto nos últimos dias. Qual a prioridade da segurança pública no estado?

E a educação? O Governo e a Secretaria de Educação se negam a dialogar com as entidades de classe. Mas existe uma representação do Governo do Estado tramitando, contra o piso-mínimo para educadores proposto pelo Governo Federal.

O que esse governo fez de bom para o Estado até agora? Só se ouve falar de escândalos, fraudes, compras com dinheiro público. E me vem o Paulo Sant’anna com aquele papinho dele, pedindo para que deixem a governadora trabalhar. Trabalhar? O que ela fez de bom até agora? Porque a compra da tal casa ainda não foi esclarecida? E o dinheiro público usado para comprar puffs e gaveteiros para sua casa na Vila Jardins?

Para quem não consegue engolir certas atitudes de nossos políticos, sugiro a leitura do Blog RS Urgente. Ali estão as notícias não divulgadas pela mídia. Vale a pena. Sempre é importante conhecer mais. Se as pessoas buscassem mais informações, com certeza votariam melhor.