domingo, 25 de outubro de 2009

greNAL

Longe do Beira-Rio.
Longe de Porto Alegre.
Num barzinho em Curitiba.
Skol gelada no copo.
Companhia de amigos e de uma prima mais fanática que eu.
greNAL nº 378.
Tradição no futebol gaúcho, um clássico onde a força só se mede em campo, com a bola no pé.
Antes do jogo, aquelas frases comuns, sempre ouvidas: greNAL é greNAL. greNAL não tem favorito.
Quando o time entra em campo, ainda que assistindo pela TV, rola aquela emoção de sempre. Será que hoje vai dar?
Jogando em casa parece que a pressão é maior.
Oportunidade de chegar perto do líder do campeonato e se aproximar das cabeças.
Um adversário sempre respeitável.
Apito.
Bola rolando.
Vamo, vamo meu Intêêêrrrr!!!
Poucos minutos de jogo e a bola na rede.
O mar vermelho se agita.
D’Alessandro. Sangue castelhano.
Colorado, colorado, nada vai nos separar...
O jogo inteiro pela frente.
Oportunidades perdidas.
Contra-ataques superados.
Mais cerveja.
Conversas cruzadas. Histórias de Cruz Alta.
Gauchada reunida.
De onde tu é?
Olhos vidrados na tela.
Puta que o pariu!
Quanto tempo ainda falta?
Bah...
Bola perigosa na área.
Ainda bem que eles são ruins (minha prima fala).
Três minutos de acréscimo.
Confusão provocada por quem não sabe perder.
Expulsão.
Bola rolando novamente. Falta pouco.
O juiz ergue o braço.
Glória do desporto nacional, ó Internacional...
Vitória com um gosto especial.
greNAL é sempre greNAL.

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