domingo, 31 de janeiro de 2010

METALLICA, SEPULTURA E UM VELHO AMIGO

A minha expectativa era grande e o show não deixou nada a dever. James Hetfield (vocal e guitarra), Kirk Hammet (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria) fizeram o Morumbi tremer ontem à noite em São Paulo. Segundo o Estadão, havia mais de 68 mil pessoas no estádio para acompanhar o segundo show da turnê do Metallica no Brasil (o primeiro foi na 5ª feira em Porto Alegre e teve um público de 26 mil pessoas). Os caras simplesmente detonaram!

Antes do show começar, reencontrei um velho amigo que não via há 10 anos. O senhor Gustavo Dhein, também conhecido como Alemão, bixo da minha turma na faculdade, grande parceiro das festas do DCE em Santa Maria e companheiro na gestão do Diretório Acadêmico Mário Quintana, lá pelos idos de 1997 e 98. Nem a grade que separava as arquibandas azul (onde ele estava) e a laranja (a minha) conseguiu impedir que ficássemos cerca de duas horas tentando colocar o papo em dia. Tempo curto demais pra tratar de 10 anos, mas que rendeu assuntos interessantes. Sem dúvida é muito bom reencontrar velhos amigos. E precisamos contar com a ajuda do Metallica.


A abertura do show foi em alto nível, com nada menos que Sepultura, a maior banda de heavy metal do Brasil (e do mundo, segundo meu amigo Gustavo). Os caras mandaram muito bem. (Com exceção do guitarrista Andreas Kisser pagando pau pro São Paulo por estar cantando no Morumbi. Mas cá entre nós, não pude deixar de lembrar dos 2 x 1 que meu time meteu no São Paulo lá mesmo, no primeiro jogo da final da Libertadores de 2006. Foi mal Andreas, mas vocês já são nossos fregueses). Pra fechar o show de abertura, um dos maiores sucessos da banda: Roots Bloody Roots.

Pouco depois das 21:30hs, o momento mais esperado. No telão, uma cena de “O Bom, o Mau e o Feio”, de Sérgio Leone, ao som de “The Ecstasy of Gold”. Em seguida a banda entra no palco e inicia o show com “Creeping Death”... e a partir daí ninguém mais parou. A setlist incluiu vários clássicos misturados a canções do último álbum da banda, o Death Magnetic: “The Four Horsemen”, “Harvester of Sorrow”, “Fade to Black”, “That Was Just Your Life”, “The End of the Line”, “The Day That Never Comes”, “Sad But True”, “Broken, Beat and Scarred”, “One”, “Master of Puppets”, “Blackened”, “Nothing Else Matters” e “Enter Sandman”. No bis, “Stone Cold Crazy” do Queen, “Motorbreath” e pra terminar a mais esperada de todas pelo público: “Seek and Destroy”.



Depois do Morumbi inteiro ter berrado “searching, seek and destroy” a ola iniciada nas arquibancadas, que foi e voltou umas dez vezes, fez com que os caras não conseguissem sair do palco. No telão deu pra ver o Kirk Hammet, emocionado, soltar um “Fucking Beautiful”. E foda mesmo foi ver os caras abraçados no palco, segurando a bandeira do Brasil. Um show pra não esquecer!

Um comentário:

  1. Foi meu irmão que escreveu Metallica nessa bandeira. Ele a colocou dentro da cueca pra poder entrar. Subiu em cima do amigo dele o Danilo e então jogou a bandeira. Por conhecidencia, quando o jogou sua paleta, o meu irmão subiu em cima do amigo dele denovo e então pegou. Num dos lados tem um homenzinho verde mostrando o dedo do meio, e do outro lado eu nem lembro. Meu irmão Reginaldo ficou muito emocionado. Quando chegou em casa, chegou chorando. E sou muito orgulhosa da banda Metallica, do meu irmão e do amigo dele que conseguiram essa conquista.

    \m/

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