Antes do show começar, reencontrei um velho amigo que não via há 10 anos. O senhor Gustavo Dhein, também conhecido como Alemão, bixo da minha turma na faculdade, grande parceiro das festas do DCE
A abertura do show foi em alto nível, com nada menos que Sepultura, a maior banda de heavy metal do Brasil (e do mundo, segundo meu amigo Gustavo). Os caras mandaram muito bem. (Com exceção do guitarrista Andreas Kisser pagando pau pro São Paulo por estar cantando no Morumbi. Mas cá entre nós, não pude deixar de lembrar dos 2 x 1 que meu time meteu no São Paulo lá mesmo, no primeiro jogo da final da Libertadores de 2006. Foi mal Andreas, mas vocês já são nossos fregueses). Pra fechar o show de abertura, um dos maiores sucessos da banda: Roots Bloody Roots.
Pouco depois das 21:30hs, o momento mais esperado. No telão, uma cena de “O Bom, o Mau e o Feio”, de Sérgio Leone, ao som de “The Ecstasy of Gold”. Em seguida a banda entra no palco e inicia o show com “Creeping Death”... e a partir daí ninguém mais parou. A setlist incluiu vários clássicos misturados a canções do último álbum da banda, o Death Magnetic: “The Four Horsemen”, “Harvester of Sorrow”, “Fade to Black”, “That Was Just Your Life”, “The End of the Line”, “The Day That Never Comes”, “Sad But True”, “Broken, Beat and Scarred”, “One”, “Master of Puppets”, “Blackened”, “Nothing Else Matters” e “Enter Sandman”. No bis, “Stone Cold Crazy” do Queen, “Motorbreath” e pra terminar a mais esperada de todas pelo público: “Seek and Destroy”.
Depois do Morumbi inteiro ter berrado “searching, seek and destroy” a ola iniciada nas arquibancadas, que foi e voltou umas dez vezes, fez com que os caras não conseguissem sair do palco. No telão deu pra ver o Kirk Hammet, emocionado, soltar um “Fucking Beautiful”. E foda mesmo foi ver os caras abraçados no palco, segurando a bandeira do Brasil. Um show pra não esquecer!